segunda-feira, 7 de março de 2016

ESQUEMA: Estrutura e organização escolar na educação Infantil – Linha do tempo.


A História da Educação Infantil no Brasil, os primeiros passos
da história da educação infantil no Brasil

Século XVIII: Recolhimento de crianças abandonadas pelas mães de família de classe média na “roda dos expostos”.
Meados do século XIX: Não havia no Brasil atendimento a crianças pequenas em instituições de ensino, como creches parques.
Segunda metade do século XIX: Surgiram iniciativas isoladas de proteção à infância, com a criação de entidades de amparo, a fim de combater as altas taxas de mortalidade infantil: criação de creches, asilos e internatos.
Final do século XIX: Começa-se a reunir condições para que sejam assimilados, pelas elites do país, os preceitos do Movimento das Escolas Novas.
1875 (Rio de Janeiro) e 1877 (São Paulo): Criação dos primeiros jardins-de-infância sob cuidado de entidades privadas.
1882: Rui Barbosa apresentou um projeto de reforma, distinguindo salas de asilo, escolas infantis e jardins-de-infância.
1885: Exposição pedagógica, Rio de Janeiro.
1889: Proclamação da República;
            Inauguração da creche da fábrica de Tecidos Corcovado, Rio de Janeiro.
1896: É criado o jardim-de-infância da Escola Normal Caetano de Campos, São Paulo.
1899: Particulares fundaram o Instituto de Proteção e Assistência à Infância.
Início de século XX: Com o processo de industrialização e urbanização, as mulheres começaram a trabalhar, deixando seus filhos com familiares ou com as chamadas” fazedoras de anjos”.
1901:Fundação da creche Espirita Anália Franco, em São Paulo.
1908:Institui-se a primeira escola infantil de Belo Horizonte;
         É criada a Creche Central do Patronato de Menores, Rio de Janeiro.
1909: Primeiro jardim-de-infância municipal do Rio de Janeiro.
1910: É criado o jardim-de-infância Marechal Hermes.
1919: Criação do Departamento da Criança.
1921 e 1924: Levantamentos apontaram o crescimento do número de creches e jardins-de-infância em todo país.
1922: Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, no Rio de Janeiro;
           É criado o jardim-de-infância Barbara Otoni.
1923: Fundação da Inspetoria de Higiene Infantil;
           Primeira regulamentação sobre o trabalho da mulher, que previa a instalação de creches e salas de amamentação próximas ao ambiente de trabalho.
1924: Fundação da Associação Brasileira de Educação, pelos educadores interessados no Movimento das Escolas Novas.
1929: Publicação do livro: “Introdução ao estudo da Escola Nova” de Lourenço Filho.
Década de 1920 e início dos anos 1930: Reinvindicações operárias por melhores condições de trabalho e de vida, incluindo a existência de locais para atendimento de crianças durante a jornada das mães.
1932: Manifesto dos pioneiros da Educação Nova.
1933: Surgiu novos jardins-de-infância em Teresina, Piauí, entre outros.
1934:Transformação da Inspetoria de Higiene Infantil em Diretoria de Proteção à maternidade e à Infância.
 Década de 1940: Prosperaram iniciativas governamentais na área de saúde, previdência e assistência;
Contratação de psicólogos para trabalhar em parques infantis de algumas cidades.
1942: Fundação da “Casa da Criança”, pelo Departamento Nacional da Criança.
1943: Consolidação das Leis do Trabalho.
Início do século XX até a década de 1950: Havia poucas creches fora das industrias, as quais eram de responsabilidade filantrópicas laicas e religiosas.
Segunda metade do século XX: Aumento da procura de creches e parques de período integral, por operarias, empregadas, trabalhadoras do comercio e funcionárias públicas.
1953: O Departamento Nacional da Criança passou a integrar o Ministério da Saúde.
1961: Aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1964: Instauração do Governo Militar.
1970: Substituição do Departamento Nacional da Criança pela Coordenação de Proteção Materno-Infantil.

Novos tópicos na história da educação infantil no Brasil
Período dos governos militares pós 1964:As políticas adotadas em nível federal, por intermédio de órgãos, continuaram a divulgar a ideia de creche e pré-escola como forma de assistência à criança carente.
1967: Plano de Assistência ao Pré-Escolar, proposto pelo Departamento Nacional da Criança.
          Novas mudanças na Consolidação das Leis de Trabalho.
Década de 1970:Teorias elaboradas nos Estados Unidos e na Europa sustentavam que as crianças das camadas sociais mais pobres sofriam de “privação cultural “e eram invocadas para explicar o fracasso escolar delas.
1971: Formulação da nova legislação sobre ensino.
1972: Havia 460 mil crianças matriculadas na pré-escola em todo o país.
1974: Criação do Serviço de Educação Pré-Escolar, pelo ministério da Educação e Cultura.
1975: Fundação da Coordenadoria de Ensino Pré-escolar.
1977: Criação do Projeto Casulo.
Final da década de 1970:A população passou a exigir a creche como um direito do trabalhador e dever do Estado.
Início da década de 1980:Técnicos e professores levantaram questionamentos acerca de programas de cunho compensatório e da privação cultural na pré-escola. 
1981: O projeto Casulo atendeu 300 mil crianças e em, 1983, 600 mil crianças.
1982:  Aprovação da Emenda Calmon à Constituição Nacional.
Final do regime Militar: Foram adotadas medidas para ampliar o acesso da população mais pobre à escola e sua permanência nela.
1985: Novas políticas para as creches foram incluídas no Plano Nacional de Desenvolvimento;
          O Mobral foi suspenso no país.
1986: Elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento.
1985 e 1986:Nas campanhas eleitorais de candidatos a prefeitos e governadores foi incluída a ideia de creche não somente atribuída à mulher e à família, mas também ao Estado e às empresas.
Décadas de 1980 e 1990: Programas de educação infantil começaram a ser apresentados por algumas emissoras televisivas.
1990: Promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
1996: Aprovação da nova LDBEN-Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- 9394/96.
Final do século XX: Observa-se duas tendências: diminuição das taxas de natalidade e a inclusão de alunos de seis anos no Ensino Fundamental.

Autores:
Rafaela Angeloni.
Rodrigo Bastos.


Referência Bibliográfica.

OLIVEIRA, Zilda. Educação Infantil: Fundamentos e métodos. Ed. Cortez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário