A
História da Educação Infantil no Brasil, os primeiros passos
da história da educação infantil no Brasil
da história da educação infantil no Brasil
Século
XVIII: Recolhimento de crianças abandonadas pelas mães de
família de classe média na “roda dos expostos”.
Meados
do século XIX: Não havia no Brasil atendimento a
crianças pequenas em instituições de ensino, como creches parques.
Segunda
metade do século XIX: Surgiram iniciativas isoladas de
proteção à infância, com a criação de entidades de amparo, a fim de combater as
altas taxas de mortalidade infantil: criação de creches, asilos e internatos.
Final
do século XIX: Começa-se a reunir condições para que
sejam assimilados, pelas elites do país, os preceitos do Movimento das Escolas
Novas.
1875
(Rio de Janeiro) e 1877 (São Paulo): Criação dos primeiros
jardins-de-infância sob cuidado de entidades privadas.
1882:
Rui Barbosa apresentou um projeto de reforma, distinguindo salas de asilo,
escolas infantis e jardins-de-infância.
1885:
Exposição pedagógica, Rio de Janeiro.
1889:
Proclamação da República;
Inauguração da creche da fábrica de
Tecidos Corcovado, Rio de Janeiro.
1896:
É
criado o jardim-de-infância da Escola Normal Caetano de Campos, São Paulo.
1899:
Particulares fundaram o Instituto de Proteção e Assistência à Infância.
Início
de século XX: Com o processo de industrialização e
urbanização, as mulheres começaram a trabalhar, deixando seus filhos com familiares
ou com as chamadas” fazedoras de anjos”.
1901:Fundação
da creche Espirita Anália Franco, em São Paulo.
1908:Institui-se
a primeira escola infantil de Belo Horizonte;
É criada a Creche Central do Patronato
de Menores, Rio de Janeiro.
1909:
Primeiro jardim-de-infância municipal do Rio de Janeiro.
1910:
É
criado o jardim-de-infância Marechal Hermes.
1919:
Criação do Departamento da Criança.
1921
e 1924: Levantamentos apontaram o crescimento do número de
creches e jardins-de-infância em todo país.
1922:
Realização do Primeiro Congresso Brasileiro de Proteção à Infância, no Rio de
Janeiro;
É criado o jardim-de-infância Barbara
Otoni.
1923:
Fundação da Inspetoria de Higiene Infantil;
Primeira regulamentação sobre o trabalho
da mulher, que previa a instalação de creches e salas de amamentação próximas
ao ambiente de trabalho.
1924:
Fundação da Associação Brasileira de Educação, pelos educadores interessados no
Movimento das Escolas Novas.
1929:
Publicação do livro: “Introdução ao estudo da Escola Nova” de Lourenço Filho.
Década
de 1920 e início dos anos 1930: Reinvindicações
operárias por melhores condições de trabalho e de vida, incluindo a existência
de locais para atendimento de crianças durante a jornada das mães.
1932:
Manifesto dos pioneiros da Educação Nova.
1933:
Surgiu novos jardins-de-infância em Teresina, Piauí, entre outros.
1934:Transformação
da Inspetoria de Higiene Infantil em Diretoria de Proteção à maternidade e à
Infância.
Década de 1940:
Prosperaram iniciativas governamentais na área de saúde, previdência e
assistência;
Contratação de psicólogos para
trabalhar em parques infantis de algumas cidades.
1942:
Fundação da “Casa da Criança”, pelo Departamento Nacional da Criança.
1943:
Consolidação das Leis do Trabalho.
Início
do século XX até a década de 1950: Havia poucas creches
fora das industrias, as quais eram de responsabilidade filantrópicas laicas e
religiosas.
Segunda
metade do século XX: Aumento da procura de creches e
parques de período integral, por operarias, empregadas, trabalhadoras do
comercio e funcionárias públicas.
1953:
O Departamento Nacional da Criança passou a integrar o Ministério da Saúde.
1961:
Aprovada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
1964:
Instauração do Governo Militar.
1970:
Substituição do Departamento Nacional da Criança pela Coordenação de Proteção
Materno-Infantil.
Novos
tópicos na história da educação infantil no Brasil
Período
dos governos militares pós 1964:As políticas adotadas
em nível federal, por intermédio de órgãos, continuaram a divulgar a ideia de
creche e pré-escola como forma de assistência à criança carente.
1967:
Plano de Assistência ao Pré-Escolar, proposto pelo Departamento Nacional da
Criança.
Novas mudanças na Consolidação das
Leis de Trabalho.
Década
de 1970:Teorias elaboradas nos Estados Unidos e na Europa sustentavam
que as crianças das camadas sociais mais pobres sofriam de “privação cultural
“e eram invocadas para explicar o fracasso escolar delas.
1971:
Formulação da nova legislação sobre ensino.
1972:
Havia 460 mil crianças matriculadas na pré-escola em todo o país.
1974:
Criação do Serviço de Educação Pré-Escolar, pelo ministério da Educação e
Cultura.
1975:
Fundação da Coordenadoria de Ensino Pré-escolar.
1977:
Criação do Projeto Casulo.
Final
da década de 1970:A população passou a exigir a creche
como um direito do trabalhador e dever do Estado.
Início
da década de 1980:Técnicos e professores levantaram
questionamentos acerca de programas de cunho compensatório e da privação
cultural na pré-escola.
1981:
O projeto Casulo atendeu 300 mil crianças e em, 1983, 600 mil crianças.
1982: Aprovação da Emenda Calmon à Constituição
Nacional.
Final
do regime Militar: Foram adotadas medidas para ampliar o
acesso da população mais pobre à escola e sua permanência nela.
1985:
Novas políticas para as creches foram incluídas no Plano Nacional de Desenvolvimento;
O Mobral foi suspenso no país.
1986:
Elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento.
1985
e 1986:Nas campanhas eleitorais de
candidatos a prefeitos e governadores foi incluída a ideia de creche não
somente atribuída à mulher e à família, mas também ao Estado e às empresas.
Décadas
de 1980 e 1990: Programas de educação infantil
começaram a ser apresentados por algumas emissoras televisivas.
1990:
Promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
1996:
Aprovação da nova LDBEN-Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional-
9394/96.
Final
do século XX: Observa-se duas tendências: diminuição
das taxas de natalidade e a inclusão de alunos de seis anos no Ensino
Fundamental.
Autores:
Rafaela Angeloni.
Rodrigo Bastos.
Referência
Bibliográfica.
OLIVEIRA, Zilda.
Educação Infantil: Fundamentos e métodos.
Ed. Cortez.
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